Consciência sobre o Papel da Imagem
- Aline Savi
- 14 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
Nos tornamos aquilo que insistimos em reproduzir, positivamente ou através da repetição automática de nossas escolhas.
A política não é um ente sobrenatural, ela é feita por pessoas, suas histórias e influências. Quanto mais reais forem suas narrativas, mais sólido será o fazer política.
“A unidade básica para as mentes é a imagem”
A imagem refletida deve estar em profunda sintonia com quem se é, com os valores e identidade. E, este reflexo, precisa projetar coerência para permanecer e inspirar credibilidade.

Saber usar a narrativa visual para revelar personalidade oferece ao público que o acompanha mais um meio de identificar-se, de formar uma ligação.
Segundo o neurocientista Antônio Damásio “a unidade básica para as mentes é a imagem”, a gente não consegue fugir desta forma de ler a vida, as palavras e as pessoas. Aprender a falar através da própria imagem pessoal é conseguir se expressar com mais eficiência.
Um político que domina este canal de comunicação faz perdurar na mente de seu público sua mensagem. O que é visto é lembrado.
A imagem não é estática, ela está em movimento através da postura adotada, dos gestos, olhares, conversas. Ela é a reprodução de atitudes que irão reforçar o que é dito ou entrar em conflito com o discurso.
A política, também, é a arte de ler as entrelinhas. É a sutileza de perceber aquilo que as palavras não dizem, mas o comportamento denuncia.
A repetição de uma narrativa visual marca e conta uma história, que a cada reiteração vai ficando mais bem contada e sendo melhor absorvida. Fortalecer uma imagem é entender como conta-la melhor a cada dia.
A coerência nos inspira confiança e gera melhor compreensão. É nesta estrada da repetição que nos conectamos e que fortalecemos os laços.
Utilizar-se da roupa como ferramenta auxiliar para consolidar posicionamento e discurso oferece mais um recurso e, diga-se, um poderosíssimo recurso, de estabelecimento de marca pessoal na política.