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As aparências não enganam. Elas podem confundir, mas não enganar.

  • Foto do escritor: Aline Savi
    Aline Savi
  • 14 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

Julgar algo por sua aparência acontece, na maioria das vezes, de forma inconsciente ou sem que seja possível deter nossa mente. As informações que surgem irão depender de nossos próprios valores e do que nos foi projetado.


Julgar se algo é bom ou não faz parte das decisões diárias, uma vez que, é julgando entre uma coisa e outra que fazemos escolhas. Esta é a realidade.


A versão feia do julgamento é aquela que vem carregada de preconceitos ou voltada à estereótipos. E, não imprimir esta versão, dependerá dos valores cultivados por nós.

Cuidar da aparência não tem a ver com padrões estéticos, tem a ver com querer valorizar algo que para nós é uma vitrine, um bônus: nossa própria imagem. Temos esta possibilidade todos os dias, a de valorizar nossa presença pessoal. E, saber usá-la a nosso favor, é um movimento de inteligência.


Só uma imagem consistente é capaz de transmitir credibilidade e se conectar com seu público. O que será da carreira de um político se ele não conseguir se comunicar através da imagem? Qual futuro tem uma carreira política que não transmite credibilidade por meio da imagem?


Imagem é a presença em movimento.

A imagem visual deve ser reafirmada através das atitudes. Por este motivo as aparências não enganam. Visual e comportamento em conflito geram dúvida.


Ao político é fundamental a preocupação com o modo como sua imagem está sendo percebida por seus eleitores e potenciais eleitores. É ela que irá lhe dar a abertura necessária para conquistar ou não aquele eleitor. Há pessoas que sequer irão conhecê-lo pessoalmente, só o que terão é a imagem guardada na mente (e ela precisa ser positiva).

Cuidar para que sua aparência transmita seus valores é uma estratégia de valorização de suas intenções. É imprescindível que estejam alinhadas.


Cuidar da aparência não tem a ver com padrões estéticos, tem a ver com querer valorizar algo que para nós é uma vitrine, um bônus: nossa própria imagem.

A roupa é estratégia de valorização de conteúdo. Ela abre meios e canal de comunicação entre o político e seu público, expondo sua personalidade, reafirmando sua história, seu gosto pessoal, herança cultural, etc. O que vestimos estabelece conexão por afinidade. Roupas são simbólicas e representam, inclusive, o significado de pertencimento.

Pertencimento a uma cultura, profissão, causa social, tribo musical, região do país, etc.

Podem também, fazer denúncias e serem usadas como formas de protesto, manifestando opiniões e consagrando posicionamentos.


 

Aline Savi é advogada, consultora de imagem, especialista em etiqueta e pós graduanda em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.


 
 
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